A FM AFRO É INCRÍVEL, CATIVANTE

Rui Orlando, um dos músicos mais conceituados do music hall angolano, é o autor de grandes hits que encantam os corações
apaixonados. Pela consistência e qualidade da sua musicalidade, tem deixado claro que, vencer a 1ª edição do concurso “Angola
Encanta”, não foi casualidade, mas sim o resultado de trabalho, dedicação e talento. Em fase promocional de “Espera Por Mim”,
o seu mais recente tema, o artista de 32 anos abriu o coração, falou da sua carreira e da sua vida pessoal aos microfones da FM AFRO.
“Estou feliz e numa fase muito boa, em termos de crescimento pessoal”.
FM AFRO – Como foi a tua participação no concurso “Angola Encanta”?
RUI ORLANDO – Foi uma altura de muitos percalços e sacrifícios. Teve uma fase que eu nem quis ir mais. Eu já trabalhava na altura, e trabalhava aos fins-de-semana, com decoração de festas. Num desses fins-de-semana, era o último teste, eu, todo mundo sabia que eu não devia ir trabalhar, porque era no horário do teste, mas eles obrigaram-me a ir.
F.A– Eras um candidato com forte potencial de vencer ao grande prémio?
R.O– Eu era o único que nunca tinha tido contacto profissional com a música, era o candidato menos provável ao prémio, nunca tinha tocado para ninguém, nunca tinha estado num palco ou gravado alguma música, diferente dos outros participantes que eram praticamente cantores
profissionais. Mas foi numa altura em que tinha começado a nascer o meu interesse pela música.
F.A– Já gostavas de música antes de participar no concurso?
R.O– Antes da formação e da participação no concurso, eu já tinha noção de música, sempre tive um bom ouvido para a música, eu já sabia sentir a música, não conhecia apenas a teoria, mas já cantava, eu percebia das coisas com facilidade. Foram afinações e coisas mais técnicas que, sobretudo, aprendi e mudou tudo com o concurso e posteriormente a formação.
F.A– Achas que não ter uma formação profissional pode condicionar o desempenho de um músico?
R.O– Não, eu ganhei sem formação. Mas acredito que se tu vás conduzir um Ferrari, convém saber como é o Ferrari. Fiz a formação por conta da minha participação no “Angola Encanta”. A formação foi a primeira porta que fez com que eu realmente começasse a fazer música de verdade e senti a diferença logo no primeiro mês.
F.A– Que importância achas que tem uma formação para a carreira de um músico?
R.O– Se não tivesse feito a formação, não ouvirias a música “Me Leva Contigo” com a mesma qualidade. Saí-me extremamente bem e, por acaso, fui o melhor aluno nessa formação, tive uma média de aproveitamento acima de 90.
F.A– O que é que tu tiveste de abdicar para seguir a carreira musical?
R.O– Eu já tive cerca de 11 empregos. Sempre fui do tipo que quando sente que não está bem, vai embora. Já saí no jornal por abandono de trabalho não sei quantas vezes, durante a construção da minha carreira musical… (risos).
F.A– Tu querias ser arquiteto? Esse sonho ficou para trás?
R.O– Na verdade o meu ponto forte não era música, eram as Artes Plásticas. Sempre quis fazer um curso de Belas Artes, trabalhar com estrutura de artes plásticas no seu todo. Depois comecei a me interessar por tatuagens. Não tinha nenhuma, mas gostava. Sempre desenhei muito bem e todo mundo pensou que eu fosse ser um Arquiteto ou um Engenheiro. Sempre fui muito bom com essas coisinhas, também interessei-me bastante pelo Design de Interiores… depois, foi quando começou a surgir a música.
F.A – O que fez despertar o teu interesse de participar no “Angola Encanta”?
R.O – Nunca tive a intenção de ir e me candidatar, mas sempre que aquilo passava, no rádio ou na televisão, sentia-me tentado a experimentar. Já sentia aquilo, mas não era bem a minha intenção ir para lá. A música surgiu como uma paixão, depois dominou todas. Larguei tudo e fui direto para a música e a formação acabou por me deixar mais convicto ainda de que eu queria realmente fazer aquilo.
F.A – Quem escreve as tuas músicas, Rui Orlando?
R.O – Sou eu quem escreve a maior parte delas. Tenho duas músicas que não fui eu quem as escrevi a 100%: o tema “Ti Paulito”, foi escrita pelo Punidor; e o tema “Dá Só”, dos Dream Boyz.
F.A – Aquilo que retratas na tua música é o que tu estás a viver ou alguém próximo a ti?
R.O – Não. Normalmente não está a acontecer comigo, mas são situações pelas quais já passei, às vezes outra pessoa passou por tal coisa e eu vou cantar mesmo para ela.
F.A – Como é que encontras o equilíbrio entre passar a tua verdade e protegeres a tua privacidade da questão da exposição?
R.O – Nunca fica tudo. No momento de criar as músicas, passam-nos 1000 coisas na cabeça, mas é claro que não conto tudo da minha vida e nem vou fazer.
F.A – E se contasses, como é que nós estaríamos a olhar para ti?
R.O – Com pena, com vontade de levar para casa para acalmar e tal… é mentira estou a brincar. (risos) Sempre tive fases muito boas na vida e fases más também. A vida é assim e não vais estar bem sempre. É importante olhar numa perspetiva de superação muito além de ficar onde eu estou.
F.A – Qual é o teu maior medo?
R.O – O meu maior medo não é recuar, e sim ficar parado.
F.A – Por falar em mudanças, em 2014 tu fizeste parte do elenco da telenovela “Jikulumessu”. Como foi essa experiência? Pensas em voltar a fazer?
R.O – Se me fosse permitido, sim. Foi uma experiência espectacular para mim. Foi a primeira vez que eu cogitei a possibilidade de parar de fazer músicas. Acho as duas áreas interligadas. Por exemplo, eu julgo que sou bem pior a representar nos meus videoclipes do que numa novela. Foi amor à primeira vista, sempre quis fazer algo parecido, sempre quis fazer uma cena de televisão e ou algo próximo a isso.
F.A – Foi a tua experiência em televisão?
R.O – Eu fiz teste para a telenovela “Windeck”, passei, só que depois viajei, fui fazer a formação. Quando voltei, fiz o “Jikulumessu”, foi uma experiência totalmente diferente de tudo e foi o que abriu os meus olhos para o mundo da ficção. Perdi também um para ficar na telenovela. (risos) E eu sempre tive bons empregos, calhei em boas empresas.
F.A – Lembras-te de alguns momentos constrangedores que tenhas vivido nesses anos da tua carreira musical?
R.O – Nunca tive muitos problemas, principalmente no palco, sempre tive muita sorte.
F.A – Rui Orlando, esta música, “Já te conheço”, já esteve na nossa rubrica “A Melhor de 3”. Como correu essa colaboração com a Bruna?
R.O – Acredito que a Bruna foi o crush de todos, pelo menos os jovens da minha idade. É uma pessoa super dócil, educada, de fácil trato. Quando gravámos o vídeo, acabamos por ter mais contato, foi como se já a conhecesse há mais tempo. Estávamos a trabalhar juntos na LS, onde eu continuo até agora. Na altura, fazíamos muitos shows juntos e o nosso Boss, o Nino Repulicano, ligou-me a dizer que tinhamos de gravar a música no dia seguinte. Gravamos e acabou por ser a música mais tocada, tirou o lugar da original.
F.A – E a tua colaboração com o Paulo Flores?
R.O – É um dos artistas com quem sempre quis cantar. Sempre quis fazer um Semba. Acho que fica fixe o meu swing no Semba, e o Ti Paulito aceitou com muito gosto.
F.A – E sabes dançar Semba?
R.O – Danço sim e muito bem. Sou tímido, não sou não sou fraco. (risos)
F.A – Qual é o teu palco de sonho?
R.O – Para mim, é relativo. Prefiro pensar num palco que eu possa vir a fazer. Gostaria, não sei porquê, o 11 de Novembro, mas cheio a sério e fazer algo histórico. Vai acontecer, preciso de trabalhar mais um pouco.
F.A – No ano passado, foste uma das participações especiais do concerto de Alexandre Pires, no CCB. Foste tu quem escolheste a música “Bum Bum Bum”?
R.O – Queriam dar outra, mas eu disse não porque é tinha de ser essa, porque é muito forte. Essa
música era diferente, porque eu ouvi muito quando era mais novinho. A minha mãe ouvia muito
Alexandre Pires, acho que todo mundo ouvia naquela altura. Fiz um vídeo a cantar e mandei para
ele mesmo, só para ele sentir que tinha de ser esta música.
F.A – Como foi a experiência deste show?
R.O – Cantar com o Alexandre Pires não tem outra explicação, ele é espetacular. Acho que naquela noite eu começo a olhar para as coisas de forma diferente, desde palco, como se apresentar em palco, cantar, como comunicar com o pessoal. Foi uma experiência única. Fiz 2 shows com ele, em dias seguidos e cada um foi totalmente diferente, foi uma aula de profissionalismo, qualidade que eu não tinha tido antes.
F.A – Qual foi o artista com quem tiveste a melhor experiência musical?
R.O – São tantos. Gosto muito do Djodje. Não sei porque mas gosto muito dele, nunca gravamos no mesmo lugar mas, senti logo que devia cantar com ele e mais vezes, já lhe disse… e criou-se um respeito mútuo que, apesar de não estarmos sempre juntos, dá impressão que sim. O outro artista é o Matias Damásio. Sempre disse à minha mãe – Um dia vou cantar com ele. E aconteceu. Eu gosto muito dele além do que é como cantor. Desde que comecei a trabalhar com ele, fazemos muitas tournées. É umas das pessoas que me fez dar aqueles ups que precisa para melhorar. É extremamente importante estar rodeado de pessoas que passam de experiências, agregam valores.
F.A – Sempre trabalhaste bem com os artistas da nossa praça musical?
R.O – Na verdade, bem com as minhas participações noutras músicas com artistas. Fazia música com os Dream Boyz, ajudava nas composições, dava ideias. Fiz trabalhos com os Zona 5, Dji Tafinha. Trabalhei de várias outras formas sem ter que fazer uma participação.
F.A – O que te fez não desistir do mundo da música?
R.O – Chega um momento que já não tens mais nada a perder, então ou largas de vez ou atiras uma última flecha. A minha última flecha acertou no alvo. Estava em Portugal, já não tinha emprego aqui, já não tinha mais nada. Um amigo meu, pessoa muito importante para mim, disse:- deixa-me lançar essa música, se não funcionar eu desisto e você também pode desistir. – eu disse OK. Ele comprou uma passagem de avião, eu vim para Angola, a música foi lançada e foi um sucesso. As coisas começaram a andar, depois veio a música “Prometo”. Mesmo desistindo eu sempre estive ligado à música.
F.A – Qual é a responsabilidade que sentes que tens para com os teus fãs?
R.O – É de evoluir o máximo que eu puder, crescer o máximo não só para mim é pelos fãs. Estamos numa fase em que a música está meio estranha. Principalmente cá está. Está tudo muito rápido, é normal que as pessoas precisem de mais tempo para processar as coisas…
F.A – Qual foi a proposta de trabalho mais tentadora que tu já recebeste?
R.O – Teve um emprego que eu realmente me apaixonei, foi o de design interiores. Eu tinha acesso direto com as fábricas e via como é que eles faziam os móveis. Era fixe, fazia plantas em 3D, era próximo da arquitetura. É algo que de certa forma está ligado à arte.
F.A – Que conselhos darias ao Rui Orlando de há 10 anos?
R.O – Que fosse mais cauteloso, para pensar bem antes de fazer as coisas. Pediria para não ser tão bonzinho. Comigo as coisas acontecem muito no tempo certo e eu também já me adiantei muito em certos aspetos que me permitiram não ter certos problemas. Foram muitos erros cometidos e esses erros fizeram com que eu crescesse.
F.A – Quem te estendeu a mão quando mais precisaste?
R.O – Foram mais amigos, tenho alguns amigos específicos que estão lá sempre que eu preciso e eu estou sempre que eles precisam, mas a minha mãe foi crucial para que eu tomasse certas decisões, para que eu enfrentasse certas coisas que acabaram por contribuir de forma positiva.
F.A – Tens muitos amigos no mundo da música?
R.O – Alguns! Sempre fui uma pessoa de muitas amizades, de ser amigo de todo mundo. Aprendi que é um erro gravíssimo. Se não estiveres preparado, com um campo de visão mais aberto, não convém. Eu fiz amigos, não sei se passam de 10. O Mallaryah, por exemplo, conheço-o desde 2012, é um irmão; o Young Double, o Mauro Pastrana.
F.A – Tens 2 álbuns lançados no music hall angolano, o “100%”, em 2019 e o “Consagração”, em 2022. Perspectivas para o lançamento do próximo álbum?
R.O – Vai ter. Preciso analisar um pouquinho porque assim, mudou a forma de consumo da música principalmente, hoje é tudo streaming, acho que já nem precisamos tanto assim de CDs. O álbum, talvez no fim do ano. Tenho muita música por lançar. Mas a música não depende
apenas da nossa vontade própria, tem os fãs, o lado burocrático e mais, preciso de saber equilibrar pois é daí que sai o meu sustento e o da minha filha.
F.A – Como é que fazes para manteres o equilíbrio entre demonstrar o carinho pela tua filha e velar pela pouca exposição dela? Como é a tua relação com ela?
R.O – A Luna é uma cópia minha, só que mulher. Eu tento lhe mostrar sempre que ela tem opções… ela proibiu-me de lhe ir buscar à escola. Ela vai fazer 10. É chato para ela, e as crianças não entendem as coisas do mesmo jeito que os adultos e quando querem ser más, são más
mesmo, ela pode sentir-se desconfortável. Ela tem noção do que é que eu sou e faço, entende porque é que eu viajo tanto, mas existem situações em que eu nunca a colocarei. Ela percebe tudo isso e eu na verdade eu tenho sorte. Mas tem sido tudo tranquilo.
F.A – Deves algum pedido de desculpas a alguém?
R.O – Creio que sim. Já magoei as pessoas, já fui indelicado, falhei. Eu creio que sim mas não sei se existe alguém para quem fui mau ou falso, por assim dizer, Já magoei sim e muito provavelmente já devo ter pedido desculpas, e se não pedi, vou lembrar e peço desculpas.
F.A – Como é que gostarias de ser lembrado?
R.O – Como o meu pai, bom homem. Eu não ia querer que alguém dissesse que eu tinha um mau caráter, nunca! Nem que a minha filha oiça.
F.A – O que vais fazer quando saíres daqui?
R.O – Vou para casa ver um filme e depois dormir porque amanhã tem mais trabalho.
F.A – És conhecido por ser uma pessoa muito simples e meiga. De que forma é que sentes que estes traços de personalidade influenciam o teu trabalho?
R.O – Acredito que o cara todo mundo devia ser humano, doce e meigo. Já crescemos cheios de defeitos, cheio de problemas. Isso é o mínimo, foi o que os meus pais me passaram, não só com palavras mas também com atitudes. E olha que o meu pai era muito rígido mas ao mesmo tempo super carinhoso e dócil.
F.A – Qual é a tua opinião relativamente ao projeto FM AFRO?
R.O – Acho incrível. Lembro muito bem quando a vossa rádio abriu, só passava música. Vocês me cativaram primeiro pela música que era diferente, era muito mais atualizada do que o normal, tanto é que no carro, não mudava de estação, apenas quando o emprestasse a alguém.
Entendi que não tocam apenas música Africana de pessoas que estão em África, isso é óptimo.
F.A – O teu tema “Espera Por Mim” é uma música também especial para ti? Porquê?
R.O – Foi um encerramento para mim, de uma fase em que eu sentia que precisava de ser uma pessoa diferente como pessoa e para a pessoa em questão na música, então, é uma música muito especial e é a mais recente de todas… temos outras a caminho.
F.A – Como anda o teu coração?
R.O – Está a bombear sangue, está vivo e com energia. Estou feliz e numa fase muito boa em termos de crescimento pessoal. Não estou muito com cabeça para romance. Estou numa fase de autoanálise e mudanças pessoais que só podem ser feitas por mim mesmo, mas isso não significa que não esteja com alguém. Estou sim e a gostar.


MENSAGEM DOS OUVINTES
Brown Band – FM Afro, muito boa noite, meus caríssimos! Daqui é o Brown Band estalagem
City. Estou a ouvir o cota Rui. Madrinha, pergunta ao cota Rui qual é o Segredo [do sucesso]?
R.O – Acho que o sucesso não tem uma fórmula muito complicada. Conheço pessoas que não
têm talento nenhum e conseguiram atingir o sucesso e pessoas que têm muito talento e não
conseguiram. É uma questão de mentalidade, é importante ter noção do que estás a fazer, ter
disciplina. A disciplina é algo que muda, acho que a chave, isso dá consistência.
Mauro – Mana Carina e Rui Orlando, boa noite. Queria agradecer pelo excelente trabalho que
tem feito e gostaria de lhe perguntar se já sofreu assédio por parte de uma colega sua, Rui?
R.O – Já sim, mas não é algo que acontece sempre. Já aconteceu algumas vezes, de pessoas de géneros distintos.
G.P– Boa noite, minha amiga Carina! Estou aqui com meu amigo, a ouvir o programa, está bom
demais, abraços! Carina, o Rui fala mais do que você, ou eu sou o único que acha isso?
R.O – Não sou tão comunicativo. Devem ser vocês, quando me sinto bem, falo à vontade.
Fininho Fumado – Liguei apenas para agradecer ao Rui Orlando, pela presença no programa.
Jerónimo – Rui Orlando, sou um grande fã, sou grande fã. Quando escreves uma música nova, costuma a ser de madrugada?
R.O – Sim. Normalmente começo de madrugada ou à meia-noite e termino de manhã, por volta das 5h/6h, às vezes, às 10h.
Elite Aroma de Limão – O Rui já pensou em desistir da música?
R.O – Eu não pensei, desisti mesmo, umas 3 vezes ou mais. Desisti da música logo após lançar a minha primeira música. As pessoas, às vezes, só veem o artista no momento em que ele consegue fazer as coisas. Fiquei 4 ou 5 anos numa luta gigantesca entre fazer as coisas certas a passar de estúdios em estúdios, entre contratos e promessas não cumpridas.
Adérito Bambi – Rui, qual é a música que lhe deu mais trabalho a escrever?
R.O – As mais simples são as que me dão mais trabalho, às vezes, pensar, é complicado, não sei qual delas é que foi.
Lucas Metade – Cota Rui Orlando, gosto muito das tuas músicas. Força, Mano, Deus está contigo. Abraço para todos que estão na rádio.
Sérgio Zua – Meu mano Rui Orlando, admiro muito o teu talento e simplicidade. Que continues
com essa humildade e não esquecer os teus. Gosto muito da tua música “Abre a janela”, um abraço.
Joaninha Voa Voa – Mister Rui, curto muito das tuas músicas, particularmente aquela com o
Tema “O que eu não fiz”. Essa música tem um trecho que me ajudou muito, agradeço imenso.
Parabéns e muito sucesso na tua carreira.
Juliana da Silva – Quantos anos e quantos filhos tem o Rui?
R.O – Ainda sou puto, eu faço 32 agora, 4 de maio. Tenho uma filha, a Luna. Quero ter mais 3
filhos.

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